segunda-feira, 23 de março de 2009

Gerir comportamentos Infantis
Filipa Simões - Psicóloga Clínica JF do Milharado
Sexta-feira, 20 de Março de 2009, 21h

«Por que as crianças quando nascem não trazem livro de instruções, convidamo-vos a descodificar em conjunto os seus comportamentos e como lidar com eles».

E lá estivemos, em mais um encontro! – sexta-feira, 20 de Março, à noite...
Teimámos de novo em inventar tempo para, no final de uma semana de trabalho, tarefas, ocupações e responsabilidades profissionais e familiares, conversar à roda de temáticas que, acreditamos, nos ajudam a viver melhor a aventura quotidiana de educar. Tanto os nossos filhos como os nossos alunos…

Com a dinamização de Filipa Simões, Psicóloga, que tem vindo a desenvolver uma actividade regular de apoio a crianças e famílias na freguesia do Milharado, voltámos a encontrar-nos, para conversarmos sobre as nossas preocupações, receios, anseios, certezas e incertezas…

“Gerir comportamentos infantis” foi o mote da Filipa… porque as crianças não nascem com um botão de “on” e “off”, nem com livro de instruções e… os pais também não!
A partir daí, navegámos, numa espécie de navegação de cabotagem que nos fez – a todos os que, mais uma vez, marcámos presença, fazendo do “Conversar a Escola…” um agradável espaço/tempo de (re)encontro – reflectir sobre as atitudes, comportamentos e evidências do que é ser criança e do que é esperado saber-se à medida que se cresce e aprende.

Mas também falámos do que é esperado que os adultos saibam e da forma como devem respeitar o espaço e o tempo da criança. De cada criança! Porque a infância é um período fundamental na vida do ser humano para a construção de cidadãos felizes, livres, responsáveis, justos e solidários.
Respeitar, conversar, negociar, clarificar regras; dizer “sim” quando necessário e “não” quando imperioso; olhar nos olhos… Ser Pai ou Ser Mãe, cuidar, educar, ensinar, corrigir, mostrar novas propostas ou alternativas do “Ser” e do “Fazer”.

A coerência das regras, a objectividade e a clareza dos actos e das atitudes do adulto foi inegavelmente afirmada como fundamental, como também fundamental é reconhecer que, enquanto adultos, também erramos, pedimos desculpa e falamos do que sentimos. Porque só assim, pelo exemplo dos pais e de todos os adultos cuidadores e educadores, a criança aprende e cresce, num quotidiano vivido com sentido e com qualidade educativa.

A criatividade, na procura de caminhos mais assertivos e ajustados para educar, foi também conversada. E dessa forma criativa, alegre e em animada partilha lá avançámos rumo ao que queremos, neste caminho, que evidencia já, nesta segunda sessão das conversas das 9 às 10, um bom percurso de dinâmica de grupo... Voltámos a expor-nos, dissemos de nós e ganhámos com isso!

E entregámo-nos, mas aprendemos com isso. Crescemos… e vamos continuar a crescer, porque “Conversar a Escola” é muito mais do que aprender: é ser solidário e participante de um tempo e de um espaço melhor. Para nós e para os nossos filhos!

E um mês vai passar depressa… Daqui a pouco estaremos de novo sentados à roda de mais um tema!

Até lá, fazemos votos de um mês recheado de boas experiências para todos e, como alguém dizia: “Façam o favor de ser felizes!”

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